Fisioterapia em Obstetrícia

 

 

Este ramo de atividade da fisioterapia pode ser classificada como uma das mais recentes áreas de atuação do fisioterapeuta, mas de suma importância no quadro das profissões que respondem pela "saúde da mulher".
Durante a gestação, ocorrem diversas modificações necessárias para o perfeito crescimento e desenvolvimento do feto. Todavia, essas modificações podem levar à quadros de dor e limitações nas atividades diárias de algumas gestantes, principalmente daquelas que apresentavam alterações posturais prévias. É neste contexto que as gestantes são encaminhadas para acompanhamento fisioterapêutico, para alívio de dores e desconfortos, prevenção de disfunções como as musculoesqueléticas e uroginecológicas, ou com o objetivo de realizarem uma atividade física orientada, visando um período gestacional e puerpério com mais qualidade.

 
Como a fisioterapia pode ajudar a minimizar os sintomas?

 
O fisioterapeuta utiliza técnicas de alongamentos de determinados grupos musculares, reeducação respiratória, exercícios para musculatura do assoalho pélvico, além de todo um trabalho de conscientização postural, não se esquecendo que o ser humano é único, individual, e dessa forma traçando um plano de tratamento individual e adequado para cada pessoa.
No período do puerpério imediato, trabalha-se o músculo perineal, prevenindo futuras cistoceles (incontinência urinária), desenvolve-se trabalhos respiratórios, de consciência postural, prevenção de tromboembolia e orienta-se quanto à posição de amamentação, dentre outros.
No pós-parto tardio, o fisioterapeuta inicia os trabalhos assim que houver liberação do médico, geralmente entre 30 e 45 dias após o parto.

 
Bibliografia utilizada:
- Baracho, Elza. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos de Mastologia. 4.ed. ver. e ampliada. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007