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Combate à Osteoporose.

20/10/2011 09:40

Hoje, dia 20/10/11, comemora-se o DIA MUNDIAL DA OSTEOPOROSE. Em virtude dessa comemoração e da importância da PREVENÇÃO da osteoporose para uma melhor qualidade de vida, publico aqui uma matéria sobre os alimentos que "enfraquecem" os ossos, tornando-os mais porosos e suceptíveis à fraturas e deformações. Segue abaixo!

SETE ALIMENTOS QUE "ROUBAM" SEU CÁLCIO - O segredo é balancear seu consumo, sem deixá-los de lado.

Neste Dia Mundial da Osteoporose garanta que seu organismo absorva todo o cálcio necessário para prevenir e controlar a doença. Café, chocolate e outros alimentos quase passam por vilões quando o assunto é garantir ossos fortes e saudáveis: diminuem a capacidade do organismo de absorver cálcio. A solução, entretanto, não é bani-los da dieta, já que muitos deles - como os grãos integrais - possuem outros nutrientes essenciais à saúde. Segundo a nutricionista Juliana Stein, é preciso saber balancear bem: "Para quem já tem doenças nos ossos, como osteoporose, pedimos para não misturar os alimentos fontes de cálcio com os que atrapalham a sua absorção". A clássica combinação de café com leite, por exemplo, deve ser evitada. Conheça esses alimentos e saiba como consumi-los com segurança para os ossos. 

Sal

Encontrado no sal, o sódio aumenta a excreção de cálcio pela urina. A nutricionista Juliana Stein, de São Paulo, recomenda que pessoas com osteopenia ou osteoporose eliminem o chamado sal de adição, aquele que acrescentamos à salada e a outros alimentos. Dica: use como tempero limão, azeite e especiarias. 

 

Café

Misturar essa bebida com leite pode não ser tão indicado, dependendo das proporções de café e leite em sua xícara. "A cafeína, presente no café, tem efeito diurético, o que faz com que o cálcio seja eliminado pela urina", justifica Juliana Stein. Mas a nutricionista lembra que, para chegar a prejudicar a absorção, a quantidade de café ingerida ao dia deve ser superior a 300mg, o que equivale a três xícaras médias da bebida, aproximadamente. 

 

Refrigerante

Essa bebida é rica em fósforo, que inibe a absorção de cálcio pelo corpo. "O fósforo aumenta a liberação do paratormônio, hormônio que controla a quantidade de cálcio que temos nas células e nos ossos. Se ele está elevado, acaba mobilizando mais cálcio do osso pra corrente sanguínea, descalcificando os ossos", explica Sandra da Silva Maria, nutricionista da Gastro Obeso Center, em São Paulo.

Atenção especial aos refrigerantes de cola: além do fósforo, eles contam com cafeína, a mesma substância do café que aumenta a eliminação de cálcio pela urina.

 

Alimentos com ácido oxálico e fitatos

O ácido oxálico - encontrado em gérmen de trigo, nozes, feijão, espinafre, tomate e acelga -aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. O fitato age da mesma forma. Um exemplo de alimento com essas duas substâncias são os cereais integrais. No entanto, isso não significa que eles devem deixar de ser ingeridos, já que são ricos em fibras necessárias para o bom funcionamento do intestino. "Em casos de pessoas que já tenham doenças nos ossos, uma boa alternativa é ter uma alimentação com bastante frutas, vegetais e legumes, o que garantirá o pH ácido ao estômago - condição necessária para a boa absorção do cálcio", diz Sandra, que justifica: "Quanto maior a ingestão desses alimentos, maiores as chances de você consumir zinco, mineral que equilibra o pH do estômago".  

 

Chocolate

Além de ter cafeína, o chocolate conta com o ácido oxálico que, como dito anteriormente, aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. "A quantidade de cafeína é a mesma, independente da quantidade de cacau", garante Sandra. Ela também alerta que o chocolate ou achocolatado em pó adicionado ao leite tem o mesmo efeito. Para comer essa delícia com menos culpa, a nutricionista aconselha o consumo de chocolates com maior teor de cacau, pois, apesar de prejudicar a absorção de cálcio, há, ao menos, maior ação antioxidante - o que não acontece com chocolates com menos cacau em sua composição.

 

Gorduras

Existe um tipo específico de gordura que faz com que o cálcio seja liberado pelas fezes, em vez de ir para os ossos: os ácidos graxos saturados de cadeia longa, encontrados em manteiga e carnes gordurosas. A nutricionista Juliana Stein explica que, ao chegar ao intestino, esse tipo de gordura forma uma substância chamada oxalato, que se liga às moléculas de cálcio, formando um complexo insolúvel. "Esse complexo acaba sendo excretado nas fezes", conta.

 

Excesso de ferro

Embora aconteça raramente, é possível que o ferro em excesso faça com que o cálcio não seja absorvido. Isso acontece por causa de uma disputa entre esses dois minerais, como explica a nutricionista Juliana Stein. "Eles são absorvidos pela mesma 'porta' - chamada de glute, que encaminha as substâncias à corrente sanguínea - e competem entre si para serem absorvidos", diz. O cálcio costuma ganhar o páreo, mas perde quando o ferro está em uma quantidade muito maior. No entanto, lembram as nutricionistas Juliana e Sandra, isso é raro de acontecer, já que geralmente as dietas são mais ricas em cálcio do que em ferro.

 

Excesso de proteínas

"O organismo gasta muito cálcio para processar a proteína", diz a nutricionista Danielle Moreira, do Rio de Janeiro. Por isso, abusar nas fontes de proteínas pode aumentar a eliminação de cálcio pela urina, dificultando a sua absorção.

Mas como saber se você está passando dos limites na ingestão de proteínas? A nutricionista Juliana Stein explica que uma pessoa que não seja atleta precisa de 0,8 a 1g de proteínas diárias por quilo de seu peso. "Quem passa dessa 1g já tem a chamada dieta hiperproteica", afirma.

 

Fonte: https://msn.minhavida.com.br/conteudo/14074-sete-alimentos-que-roubam-seu-calcio.htm?ordem=1#gal

 

 

Tenossinovite Estenosante de De Quervain

17/08/2011 14:22

A Tenossinovite Estenosante de De Quervain foi descoberta no final do século XIX, no ano de 1895, por um cirurgião suíço chamado Fritz de Quervain, sendo inicialmente chamada de Tendinite de Quervain. Fritz de Quervain descreveu o entorse das lavadeiras, em função de desgastes sobre os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar. Posteriormente, esta patologia recebeu o seu nome, em sua homenagem. Esta doença é decorrente de espessamento do ligamento anular do carpo, no primeiro compartimento dorsal do punho. Sob a bainha sinovial trafegam os tendões dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar, que com o tempo, evolui um processo inflamatório local, que atinge os tecidos sinoviais peritendinosos e os tecidos próprios dos tendões. Quando friccionados, costumam se inflamar e a inflamação de sua bainha sinovial comum acarretar a estenose dos tendões. Sendo assim, a Tenossinovite Estenosante de De Quervain é uma das patologias mais freqüentes que acomete o punho ( CHEREM, 1997).

A etiologia desta patologia está decorre de traumas crônicos secundários e sobrecarga das atividades diárias das mãos. Pode ocorrer também secundária a outras situações e/ou patologias, onde destacamos a artrite reumatóide e condições gestacional ou no período pós-parto.

É caracterizada por dor em região do processo estilóide, parestesia (dormência) e diminuição de força do polegar.

O tratamento fisioterapêutico deve enfocar a redução do processo inflamatório, restaurar/manter a flexibilidade e mobilidade articular, promover o reforço da musculatura afetada prevenindo o desuso. Vale lembrar que o tratamento fisioterapêutico deverá ser prescrito por profissional fisioterapeuta, capacitado a avaliar e tratar o paciente, considerando suas particularidades.

Escolha da carreira estressa mais os estudantes do que o vestibular.

31/08/2011 12:30

 

A fisioterapeuta e pesquisadora Heloísa Ferreira explica detalhes da pesquisa realizada com vestibulandos por profissionais da Unicamp.

 

Certo nível de estresse é benéfico ao desempenho e à sobrevivência, mas a constante ou inadequada resposta de estresse pode trazer sérios riscos à saúde e prejudicar o desempenho.

Estudos com vestibulandos justificam-se pela alta concentração de cortisol encontrada em amostras de saliva coletadas nos meses em que são feitas as inscrições e nos dias dos exames vestibulares.

Este trabalho propõe não somente avaliar os índices de estresse, mas também uma alternativa de abordagem terapêutica não medicamentosa para reduzir os índices de estresse no período que antecede o vestibular e, com isso, melhorar o desempenho nas provas.

Em um primeiro estudo, o índice de estresse percebido foi avaliado em estudantes matriculados em um curso pré-vestibular, nos meses de março, setembro e novembro utilizando-se o Questionário de Estresse em Adolescentes (QEA). Os escores obtidos no QEA foram mais baixos em março do que em setembro e novembro, maior nas meninas que nos meninos e ainda diferentes entre os turnos matutino, vespertino e noturno. No estudo 2 uma mostra de 32 voluntários foi submetida à terapia manual de mobilização muscular e da fáscia, em duas sessões semanais, de 40 minutos, de setembro a novembro.

Outro grupo não recebeu o tratamento. O índice de estresse percebido foi avaliado em setembro e, juntamente com a memória declarativa de curto e longo prazo, também na semana que antecedeu o exame vestibular. A concentração salivar de cortisol foi determinada em setembro e no dia do exame.

Vestibulandos tratados não apresentaram aumento da concentração salivar de cortisol momentos antes da prova, ao contrário do que ocorreu com aqueles do grupo controle; apresentaram também menor escore no QEA, melhor desempenho nos testes de memória, e maior índice de aprovação na primeira fase do vestibular.

Concluímos que a intervenção fisioterapêutica aplicada foi eficiente em reduzir o índice de estresse dos vestibulandos e resultou em melhor desempenho no exame.

 

Artigo publicado no site do Jornal Hoje : www.g1.com/jornalhoje, referente à matéria apresentada em 30/08/2011.

"O FISIOTERAPEUTA DA FAMÍLIA"

02/08/2011 19:19

Pensando qual seria minha primeira postagem no blog, optei por escrever sobre a minha experiência com o atendimento domiciliar de fisioterapia - as facilidades e desafios.
Pois bem, a idéia de atuar em home-care começou a tomar corpo logo após a minha graduação e tornou-se evidente depois de 3 anos de experiência com clínica de fisioterapia, onde atendia como fisioterapeuta generalista - SUS. O grande volume de pacientes que as clínicas de fisioterapia necessitam atender, não somente pela demanda de pacientes como também pela remuneração aquém do valor dos honorários pagos aos profissionais pelas empresas de convênio de saúde e pelo SUS, levam a uma consequente perda de qualidade do atendimento se comparado ao atendimento individualizado. Nesse contexto, precisei me adequar aos tratamentos em protocolos de atendimento.Paralelamente, eu começava a atender em domicílio. E essa nova possibilidade de trabalho foi me encantando, pela possibilidade de dedicar-me a um paciente por vez, além de poder atuar não somente no físico, mas também no ambiente em que esse paciente está inserido, quais suas dificuldades diárias, o que pode ser modificado para otimizar seu desempenho, o quê no ambiente/rotina pode influenciar no atual estado fisiológico do paciente.
Comecei entao a pesquisar sobre o profissional de home care, quais as exigências do mercado, etc.
E resolvi deixar a clínica - que foi para mim uma grande escola, mas que já não me satisfazia profissionalmente - e me arrisquei nos atendimentos domiciliares. Como todo começo é difícil, fiquei uns 4 meses com um número mínimo de pacientes. Por vezes pensava em desistir, mas logo voltava meu foco ao trabalho, meus objetivos e aos poucos meu nome começou a ser indicado - o famoso "boca-a-boca" - até o ponto de necessitar de uma secretária para agendar meus atendimentos e organizar minha agenda.
Com o atendimento em domicilio o fisioterapeuta começa a ter um contato mais próximo com os pacientes, podendo perceber a influência do ambiente no ser humano e assim traçar planos de tratamento mais efetivos.

Hoje atendo exclusivamente home care, feliz e satisfeita com o que faço.
Com este breve relato de minha experiência, termino este primeiro post do blog que desejo destinar às experiências vividas no atendimento com Home Care.
Cordialmente,

Ft. Veluciata Taveira

PARA DOR NAS COSTAS, O MELHOR É MANTER-SE ATIVO

18/10/2011 12:10

"MANTER AS ATIVIDADES DIÁRIAS RESULTA NUMA MELHOR RECUPERAÇÃO."

Em caso de dor nas costas, movimente-se. De acordo com pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, pacientes com lombalgia aguda que foram orientados a permanecer ativos — apesar da dor —, se recuperaram melhor do que aqueles que diminuíram sua atividade por causa da dor.

Durante o levantamento de dados, foram analisados 109 pacientes com lombalgia aguda. Eles foram, então, divididos em dois grupos: aqueles que ficaram ativos, independente da dor sentida, e aqueles que tiveram de ajustar a atividade em função da dor. Os voluntários mantiveram ainda um diário por sete dias, onde anotavam quantos passos davam por dia, o quanto conseguiam realizar as atividades do dia-a-dia e como eles se sentiam fisicamente. Eles ainda completaram um formulário que indicava se estavam depressivos.

Apesar de apresentar mais dores, o grupo que se manteve o mais ativo possível recuperou-se mais brevemente e não se sentiu deprimido no fim do estudo. "O outro grupo, orientado a ajustar suas atividades à dor, tinha menos mobilidade e se sentiu um pouco mais deprimido", diz Olaya-Contreras, pesquisadora da Universidade de Gotemburgo.

De acordo com Olaya, a diferença pode acontecer porque algumas pessoas que estão deprimidas e com dor acabam vivendo a dor de maneira mais aguda. Uma outra explicação seria que quanto mais aguda a dor é percebida, menos a pessoa quer ou é capaz de se mover.

"Acredito que em casos de lombalgia aguda, o melhor é tentar continuar tão ativo quanto possível, e fazer as atividades diárias o melhor que se conseguir. Se você não permanecer se movendo, é fácil entrar num círculo vicioso. Isso porque a inatividade combinada à dor pode, no pior cenário, se transformar em uma incapacitação em longo termo e em inabilidade para trabalhar — o que pode levar à depressão e a mais dor."

As lombalgias agudas afetam mais de 80% das pessoas em idade profissional em algum momento da vida, embora a maioria melhore. A dor lombar pode ser recorrente. De 85% a 90% dos casos, a dor não pode ser atribuída a uma doença específica ou lesão.

 

 


 

Fonte: Veja.com

 


 

Entendendo a Doença de Parkinson

06/12/2011 12:19

DOENÇA DE PARKINSON (DP)

A Doença de Parkinson, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.


A doença pode manifestar-se pela quinta ou sexta década da vida, e só excepcionalmente mais cedo. A sua incidência aumenta com a idade constituindo esta, só por si, um fator de risco. É previsível, portanto, que o número de pessoas com doença de parkinson venha a aumentar à medida que aumenta a expectativa de vida. Afeta ambos os sexos com ligeira predominância para o sexo masculino.



O quadro clínico não se inicia sempre da mesma maneira em todos os doentes. Em 70% dos casos a doença começa por tremor localizado geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. Este tremor pode ficar confinado a metade do corpo durante meses ou anos só depois se estendendo ao outro lado. O tremor ocorre quando os membros estão em repouso e desaparece quando o doente executa movimentos, por exemplo, levar um copo à boca. Pode localizar-se a outras partes do corpo como a língua ou os lábios. Além do tremor, são manifestações da DP a bradicinesia ( lentidão nos movimentos) e rigidez muscular ( dificuldade de relaxamento dos músculos). A estes sintomas chamamos de "sinais cardinais", característicos da DP, no entanto, outras manifestações acometem os parkisonianos, como a instabilidade postural, levando à uma postura em flexão anterior de tronco, alteração na marcha, com menor cadência, base de apoio diminuída e necessidade do estímulo visual para manutenção do movimento e equilíbrio. O parkisoniano torna-se incapaz de realizar duas atividades simultaneamente, como calçar sapatos e conversar por exemplo. Mas Teixeira e Alouche (2007) concluem em seu trabalho de revisão que a prática de atividades simultâneas na DP é essencial para minimizar a deficiência.

O diagnóstico da DP é clínico, pois não há nenhuma análise laboratorial, qualquer exame radiológico ou outro que o possa revelar. Dizendo de outro modo não se encontrou ainda um marcador biológico da doença. Isto tem levado à necessidade de estabelecer critérios de diagnóstico clinico a que um quadro deve obedecer para se considerar uma DP. Alguns destes critérios foram discutidos e são seguidos pelos médicos que se dedicam à DP. São instrumentos de trabalho indispensáveis à prática clínica e também à investigação. Para o estabelecimento do grau de evolução da doença utilizam-se escalas de severidade que merecem consenso internacional.

Referências:

* Teixeira e Alouche - O Desempenho da Dupla Tarefa na Doença de Parkinson - Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 2, p. 127-132, mar./abr. 2007


* https://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Parkinson

* APDPk - Associação Portuguesa de Doença de Parkinson - https://www.parkinson.pt/
 

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